Não é ‘a toa que o Van Gogh pintou “OS COMEDORES DE BATATA”. Os holandeses comem batata por todos os lugares, eu não pude resistir…
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Aproveitamos a cozinha de nosso amigo Zick e preparamos um yakissoba para o Jornal do Almoço. Foi super divertido, confira.
A melhor guloseima que encontrei na Holanda são esses simpáticos croquetinhos. Quentinhos e crocantes como todo croquete deve ser. O difícil foi identificar os ingredientes, já que é tudo meio self-service. Vai que vai que o baguio é bão.
Ufa! Saiu a tão desejada Paella Negra, depois de muchas copas de vino!!!!Ah que saudades da comida catalã!!!!
Fazer uma autêntica Paella Negra da Catalunha não é nenhum quiche de sete cabeças, ainda mais com o preparo regado a muito vinho espanhol. Os ingredientes, entre eles a sépia – uma parente da lula,foram comprados no mercado da Boqueria. No final, o cozinheiro Carlitos colocou a tinta da sépia e como mágica tudo virou noite…
Nossa vida de artista tem seus momentos de alta gastronomia, no Rubayat não poderia ser diferente: belos aperitivos de entrada+ coração de picanha+batata recheada+ mesa de sobremesas fantástica. Ficamos concentrados numa sala repleta de vinhos (mais de 200)! Foi um evento para um produto da Mantecorp e foi muito saboroso e divertido. Acompanhe no vídeo:
Minha viagem só teve sentido gastronômico quando cheguei a Barcebolona, mais especificamente no Mercado de la Boqueria em plena Ramblas. Sabores, cores e comidas alucinantes – peixes e frutos do mar de outro mundo, frutas perfeitas e tapas de se estapear! Minha primeira ida ao mercado exorcizou minha frustante viagem de la cuisine française…esse é apenas o começo:
E eis que encontro essa turma simpática de Vitaminas Gerais em pleno Jardim de Luxemburguer! Só faltou o pãozinho de queijo, sô!
Conselho de Comilança(ou seria bebelança¿) das Nações Comidas.
Apesar do mau humor constante dos empregados do Hostel, da (até então)frustrante comida francesa e sua soberba gastronômica, tive momentos muito divertidos na capital francesa por causa dos maravilhosos vinhos(baratos e deliciosos).
Tanto é que no pequeno quintal, na noite de ontem aconteceu o encontro de gente de vários lugares do mundo , uma verdadeira sede das Nações Comidas.
Não importa se você não é expert in english, basta sentar, pegar sua garrafa de 3 ou 4 euros e abrir o sorriso (e o vinho,é claro) e em pouco tempo estará envolvido no clima bacante da amizade.
Nessa primeira noite foram duas amigas novas da Páprika do Sul (Lynn&Vichi) e dois da Gran Picanha(Joseph&John), depois conforme fui me soltando no inglês como um verdadeiro good speaker, numa só noite saímos eu, um da Aipinlândia (Rik) , uma da Chouriça (Salomé), dois dos Estados Comidos (Andrew & Loui), um casal de São Quiabo do Chili (Cotê & Angel), um trio de meninas baixinhas do Ervilhatnam(Hui,Tra e Hiu) e mais o mister simpatia da turma que veio de Braxolas na Quibélgica(Glenn).
Quando não podia mais conversar no hostel, subíamos os muitos degraus da Sacre Coeur para observar a vista da cidade ‘a noite (magnifique!!!).
Os franceses não gostam muito de se misturar, mas cedem a casa, os vinhos, a arquitetura fascinante (desde que você pague por tudo, é lógico), então está mais que bom. Parecem aqueles donos de clube meio mau-humorados que liberam o campinho para a galera do bairro jogar uma pelada.
Foram dias e noites muito divertidos com gente fina, crocante e sincera.
Viajar sozinho tem essa vantagem …
Depois de passar dias coloridos em Carnesterdam chegou a triste hora da partida, digo triste pois haveria a noite uma super festa promovida pelo pernambucano Hugo (super simpático) e seus amigos numa casa invadida nos arredores da cidade. Hugo é um brasileiro de 29 anos que trabalha no Flying Pig e está pela Cenouropa circulando e conhecendo pessoas, há cerca de seis anos.
Sentirei um pouco o peso da despedida, pois os holandeses são sempre tão simpáticos e solícitos causaram uma ótima impressão, assim como os novos e queridíssimos italianos –Amadeu&Atilio – (parece nome de dupla sertaneja) e outros novos amigos que conheci e gostei muito – 1 escocês ultra falante com super sotaque chamado Frank, uma inglesa com uma das vozes mais lindas que ouvi na vida chamada Sandra, uma dupla de meninas suecas que não lembro o nome, mas que comemos juntos – elas fizeram um cuscus e eu fiz uma feijoada branca com salmão e champignon(viva o cogumelo, barato , fresco e saudável) e a americana Julie – um show de elegância e simpatia.
Agora é a hora da louça beber água! Estou sem reserva em nenhum hotel, indo para um país que não tenho a menor idéia de como seja, chegarei na estação central e procurarei alguma hospedagem por perto. Espero ter sorte…
E tive sorte! Primeiro por ter como companheira de viagem uma americana chamada Ginger, uma mulher de uns 50 anos que levava consigo a cadela SARA, uma schnauzer ultra super mega golden comportada – ficamos eu e Ginger conversando sobre as delícias da França e do Brasil (que ela ainda não conhece) falamos também sobre a comida na Holanda e concordamos que o que há de mais original são os croquetes de maquininha.
O encontro com Ginger rendeu me boas indicações gastronômicas de Paris e boas recomendações sobre a Belgica. Mostrei algumas paródias da RADIO COMIDA em inglês e rimos muito.
Os americanos têm sido uma grata surpresa…Primeiro no Hostel em Amsterdam quando conheci Julie (uma americana três chic que me convidou a fumar com ela) e agora Ginger – amáveis, pacientes com meu bad english e muito interessadas no meu estilo de vida e vivência.
Três horas depois chegamos a Bruxelas (ou seria Braxolas)¿ Esperando que as bruxas de Bruxelas não estejam soltas e de mau humor…
Saindo da Estação Central, fui até a GRAN PLACE – segundo o escritor VICTOR HUGO a praça mais linda do mundo – não discordarei, é linda mesmo.
Anda pra lá, anda prá cá perto da Gran Place achei um hotel junto com uma loja de souvenires(!¿) apertei a campainha, a porta foi aberta por uma simpática senhora e então comecei a ladainha: – I need a room to sleep one night , do you have¿
Ela me olhou com sua amiga como quem não tinha entendido nada…
A amiga por sua vez, falou em português claro: – Ele quer um quarto por uma noite…
– Brasileiras!!!!!!
Foi uma festa! A amiga chamada Tabhita (lembra da filha da FEITICEIRA, seriado dos anos 60-70¿)
A tal senhora era portuguesa, chamada Teresa e morou mais de 20 anos no Brasil e não fala bem nem inglês nem Frances (só o basiquinho), disse que sofreu muito na adolescência com as piadinhas de portuga.
A amiga Tabhita veio de São Caldo e mora com o namorado, trabalha numa boulangerie perto do hotel e devemos nos encontrar amanhã para o café.
Conversamos como velhos conhecidos…
Antes do anoitecer, comi um lanche bem grande (baguete+muzarela de bufala+presunto cru+salada verde = 3,50 euros) fui ao supermercado e comprei um vinho francês maravilhoso (que a americana Ginger indicou – Cotes Du Rhone – 3 euros), uns chocolatinhos fantásticos (meio caro, na verdade, mas incrivelmente delicioso- 0,50 cents cada bombonzinho), um aperitivo de queijo de cabra (divino e barato – 2 euros), um queijo camembert (barato – menos de 2 euros) e vim para o hotel para o mais merecido e caro (para mim, nessa viagem 71 euros é caro) descanso.
O hotel é delicioso, com uma super cama+TV de plasma+banheiro no quarto(um certo luxo)
‘A noite fiz um rolezinho pela área gastronômica e totalmente já saciado, fiquei sem inspiração para jantar, mas vi pratos e restaurantes interessantes – grego e seus famosos sanduíches de carne iguais aos que a gente vê em São Caldo por 1 real (suco grátis!), só que chiquetésimo e limpo,thai food (uma rua só de restaurantes asiáticos) e muitos frutos do mar – mariscos são uma paixão belga, assim como wafles, chocolate e batata frita.
Existe uma grande polêmica sobre serem os belgas os inventores da batata frita, confesso que não sou muito chegado nessas batatas tipo fast food, prefiro batatinha encharcadinha igual a que a mãe da gente faz – e a cidade cheira a wafles e chocolate (o melhor do mundo para polemizar com os suíços).
Adorei ter feito esse pit stop em Bruxelas, me deixou mais inspirado e com paladar instigado para conhecer a comida francesa em Paris…(próximo post)Au revoir!